A minha primeira reação ao ler o livro "10 anos no Mar" da familia Schurman foi bem simples.
"Como isso não pode ser o sonho de todos os seres viventes?"
Na hora, me encaixei naqueles relatos, como se alguma entidade me descrevesse o conceito de felicidade.
Fui me interessando cada vez mais por esse tipo de leitura.
E cada vez mais sabendo que eu precisava fazer aquilo.
E cada vez mais percebendo também, que aquilo não era unânime entre meus conhecidos. Pelo contrário, era considerado o cúmulo do excêntrico.
Fui crescendo e percebendo que fazer uma volta ao mundo, não só não é impossível, como na verdade, é tão simples quanto tentar aprender Piano.
Vontade, dedicação, esforço, e disciplina.
Eu quero ver o mundo. Eu quero provar todos os aromas, sabores, dificuldades, cervejas, músicas, pessoas, tragédias e alegrias que puder, enquanto houverem sequência de átomos em funcionamento em mim.
Eu quero poder falar, numa mesa de bar, com propriedade que ninguém ousará discordar.
Eu sei qual é, o melhor tira-gosto do mundo.